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Por que você joga videogame? – Diário de gameplay #1 – The Last of us Part 2

O que você sente quando esta jogando videogame? Como esses sentimos impactam no seu dia a dia? e… o eu acho que o mais importante, por que você continua jogando?… Por que você joga videogame?

Por que você joga videogame?

Nos ultimos dias dei continuidade na minha gameplay de The Last Of Us – Parte 2. Estou no primeiro dia com a Abby em Seattle, quando ela esta procurando o Owen e encontra o Lev e a Yara.

Não é a primeira vez que jogo, na realidade estou jogando para estudar a narrativa, gráficos e gameplay, pois estou produzindo o meu próprio jogo, o Yaguareté: The Game, e The Last Of Us e uma de nossas referencias.

Prazer, sou Lucas Batista! Trabalho com tecnologia em equipes multidisciplinares entregando soluções para pessoas. Sempre tive o sonho de criar um jogo e, nos últimos anos, venho transformando esse sonho em realidade ao lado da minha noiva, que abraçou esse projeto comigo. Essa jornada traz muitos desafios e perguntas difíceis que gostaria de compartilhar com a comunidade.

E, no momento, uma pergunta tem guiado minha reflexão:

Afinal, por que você joga videogame?

No meu caso, a resposta comeca pela narrativa, que sempre me chamou atenção. Eu jogava com o objetivo de chegar até os créditos finais, nao para fazer um check em uma lista. Aquele momento em que as letras começavam a subir me dava uma sensação de completude, como quando terminamos de assistir a um bom filme. O curioso disso é a ideia que vinha a minha mente ao observar os créditos subindo: olha quantas pessoas se reuniram com o objetivo de construir esse jogo, de contar essa historia, dessa forma, com esses gráficos e com essa gameplay! Eu ficava maravilhado com essa ideia e tbm ansioso ao pensar como seria gerir um time grande assim – uma habilidade que estou aprendendo no momento.

Mas hoje, meu foco está em outra coisa: compartilhar essa experiência de jogar de forma consciente, estudando os elementos que fazem um jogo ser memorável.

Este artigo é uma tentativa de começar essa conversa. Quero, com ele, iniciar uma série de postagens — um verdadeiro diário de gameplay com análises narrativas, técnicas e emocionais. No final, quero muito saber o que você achou!

Vamos ao primeiro capítulo:

Dia 1 da Gameplay de The Last Of Us

Horário: 16h
Duração: 1h a 1h30

Mecânica do Cofre

Um dos elementos em destaque nesse jogo em relação ao primeiro foi o game design dos cofres. Ao chegar em um área mais calma da fase, voltada para exploração, nos deparamos com um cofre trancado. A partir dai o jogador tem duas opções para resolver esse objetivo opcional que pode proporcionar uma recompensa útil em sua gameplay.

  • A primeira é tentar acertar a senha do cofre girando o combinador e prestando atenção na vibração do controle e nos sons de clique, da mesma forma que observamos em filmes. Uma forma desafiadora que só é possível graças ao cuidado da Naughty Dog com a imersão.
  • A segunda envolve explorar o cenário, procurando por pistas no cenário. Essa é bem interessante porque incentiva o jogador a procurar nas paredes e ler as anotações que enriquecem a historia do game que muitas vezes são ignoradas.

Transições de fases

– e a forma como as ameaças são apresentadas

É impressionante como em The last of Us as transições entre cenarios ocorrem de forma suave, sem loading perceptível. Isso me faz pensar tecnicamente: será possível fazer algo assim na Unreal Engine, que é o motor usado em Yaguareté: The Game?

O jogo ainda aproveita essas trasições para aprsentar as ameaçãs da proxima fases, e faz isso de forma surpreendente! Deixa eu explicar…

Ao escorregar em uma ladeira, a câmera já foca em um infectado. Como o jogador está em um movimento sem controle nessa descida, acelerando o ritmo da gameplay e preparando o jogador para ameaça logo a frente, entende-se que enfrentar o infectado será seu objetivo nesta fase. Até aí tudo bem… De repente vem um tiro e apresenta outra ameaça! Tudo isso em pouco segundos. Isso nos mostra a complexidade deste universo através da combinação game play e narrativa – muito bem executada apor sinal.

Bancada de melhoria e Kit de primeiros socorros

Muitos jogos oferecem um menu para a gerir nossas habilidade, é o que esperamos em jogos. Mas bancadas de melhoria no The Las of Us surpreende ao adicionar uma experiencia imersiva. Enquanto o jogador faz a seleção da melhoria, há uma animação em que a personagem mexe em seus equipamentos – de fato aplicando as melhorias em seus equipamentos! Um detalhe que mostra mais uma vez e riqueza da narrativa com a gameplay.

Os kit de primeiro socorros é um clássico em jogos de aventura e The Las of Us dá uma atenção especial a isso. As animações de recuperação, crafting, além das falas na narrativa, adicionam ainda mais imersão na cena.

Sonoplastia

Por ser uma pessoa mais visual, o som em um jogo as vezes passa despercebido. Mas nesse jogo a sonoplastia é uma obra de arte a parte.

Me surpreende a sensação que ele proporciona nas cutscenes e na gameplay, eu realmente sinto a tensão quando um inimigo esta me detectando e eu não estou vendo na câmera. O som direciona o que devo fazer – na parte em que estava jogando, já agachei na defensiva e procurei o inimigo.

Isso estamos falando apenas da alterações na trilha sonora. Os foleys da vegetação, ao entrar na água, nas pancadas que recebemos e causamos enriquecem muito a experiencia da gameplay. É um convite a aguçar outros sentidos – e me traz reflexões sobre a inclusão e acessibilidade de uma sonoplastia bem feita.

Conclusão

Jogar The Last of Us Part II me lembra constantemente por que eu jogo videogame. Em cada fase, interação, cutscene, The Last of Us transforma a experiência do jogador, levando ele a uma jornada cativante, imersiva e sensorial – elementos que quero levar para Yaguareté: The Game

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Aguarde para o dia 2 dessa serie!

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